Atenção, Concentração e Memória
Várias são as razões apontadas pelos alunos para justificar o seu insucesso escolar, entre elas as matemáticas inultrapassáveis, os professores difíceis e os testes que aparecem sempre na pior altura.
A verdade é que as dificuldades mais estudadas na actualidade referem-se a questões relativas à Atenção, Concentração e Memória. A solução para a falta de atenção, dificuldades de concentração e problemas de memória é simples: Treino! Todas as nossas competências podem e devem ser treinadas por forma a colmatar as falhas verificadas e potenciar as capacidades inerentes.
A Psicologia Positiva e o Discurso Interno
A Psicologia Positiva é uma das diversas vertentes da Psicologia, que recentemente emergiu numa tentativa de romper com o rumo negativo sempre referenciado quanto ao desenvolvimento humano, procurando agora compreender através da investigação científica os processos e motivações subjacentes às qualidades e emoções positivas do ser humano.
A chamada Psicologia Positiva teve início com Seligman que procurou desvendar uma nova perspectiva, com novos objectivos no mesmo objecto de estudo. Porquê procurar o erro no ser humano? Porquê procurar o que de mal nos motiva? Porquê escolher estudar o que é negativo quando temos a perspectiva oposta com tantas mais valias, com melhores motivações e sobretudo a emergência de emoções positivas? Em 2000, Seligman e M.Csikscentmihalyi escreveram “The time has arrival for a positive psychology, our message is to remind our field that psychology is not just the study of pathology, weakness and damage; it is also the study of strength and virtue. Treatment is not just fixing what is broken, it is nurturing what is best".
Aqui, o objeto determinante é o positivismo e a capacidade intrínseca do ser humano para ser o motor do seu próprio sucesso.
Vamos (re)aprender a estudar?
As metodologias de estudo são tantas e tão variadas quanto os alunos quiserem, mas a verdade é que estudar é muito mais do que olhar várias horas seguidas para os livros e decorar textos completos ditados em sala de aula pelos professores.
O método de estudo deve ser escolhido pelo aluno de acordo com os conhecimentos que tem de si próprio, ou seja, devemos apelar às competências específicas de cada estudante, tais como a memória auditiva, memória visual, esquematização, reprodução ou cópia, por forma a potencializar o tempo dedicado ao estudo.
Ainda que não exista uma fórmula de sucesso infalível, existem já diversos artigos que apontam métodos eficazes para auxiliar os alunos na hora do estudo.
Na revista científica Psychological Science in the Public Interest, pertencente à Association for Psychological Science, foi publicado, em janeiro de 2013, um artigo com as 10 técnicas de estudo mais eficazes para os estudantes. Este artigo, da autoria do professor John Dunlosky, do Departamento de Psicologia da Kent State University, sugere uma reaprendizagem da forma como encaramos o estudo.
Toma nota das seguintes técnicas:
Neurociência e educação: evolução e processamento de informação
As neurociências têm um potencial enorme para contribuir para a educação. Mas talvez o momento ainda não tenha chegado. Este é o argumento que vai ser desenvolvido ao longo deste texto. Em cinco capítulos serão discutidas as razões pelas quais ainda pode ser prematuro estabelecer uma conexão direta entre neurociência e educação.
Até o presente momento a pesquisa neurocientífica tem contribuído mais para validar de forma convergente teorias oriundas da psicologia cognitiva do que feito contribuições propriamente inovadoras. É difícil encontrar algum resultado da neurociência relevante para a educação que já não tenha sido anteriormente descoberto na psicologia. O argumento desenvolvido é de que a neurociência se reveste de potencial para a educação, mas esta conexão precisa ser mediada pela psicologia cognitiva. Antes disso, porém, é preciso voltar para as origens evolutivas da aprendizagem e da educação, e do tipo de conhecimento ou herança cultural que é transmitido informal e formalmente de uma geração para outra. Posteriormente serão discutidas as limitações de processamento impostas pela arquitetura cognitiva humana, o processo de aprendizagem como aquisição de perícia, as influências experienciais e constitucionais na aquisição de motivação para o estudo e, finalmente, as implicações educacionais.
- Evolução e educação
A cognição humana consiste de um conjunto de estratégias evolutivamente estáveis. O domínio do folk knowledge (física, biologia e psicologia intuitivas) evoluiu para lidar com os problemas recorrentes no ambiente evolutivo da espécie, constituindo as habilidades biologicamente primárias.
As capacidades e motivações intuitivas de aprender e ensinar foram selecionadas para responder às necessidades de folk knowledge. A aprendizagem de folk knowledge ocorre de forma natural e espontânea, através da interação social, e demanda poucos recursos de processamento controlado. A cognição geral evoluiu para lidar com as incertezas e variabilidade do ambiente.
Alerta aos alunos para perigos do excesso de ansiolíticos e antidepressivos
Álcool, drogas, smartdrugs, ansiolíticos e antidepressivos. As interações entre tudo isto são imensas. O consumo de álcool, drogas incluindo as chamadas smartdrugs e outras substâncias psicoativas como antidepressivos e ansiolíticos continua a aumentar em Portugal. Os jovens, que são o futuro do nosso país devem ser cada vez mais alertados não só para os danos em saúde que são muitas vezes irreversíveis mas também do perigo das interações das misturas que muitas vezes fazem. Alerta-se para o risco não só destas substâncias mas para as interações que podem ocorrer com vários medicamentos.
Os malefícios do álcool são sobejamente conhecidos e um excelente exemplo para explicar que uma dose elevada única pode conduzir ao coma alcoólico e consequente morte e que o consumo crónico (ao longo do tempo) pode induzir toxicidade hepática (vulgo cirrose). As interações com vários medicamentos é sobejamente conhecida e pode causar várias falhas terapêuticas desde a ineficácia de antibióticos ao efeito cumulativo de depressão do sistema nervoso.
ABC do Bullying, para jovens e não só
O ABC do Bullying apresenta, com palavras simples, questões importantes para todos refletirem. Pode ser um auxiliar nos trabalhos de escola, para ajudar os alunos a compreender melhor o que é isso do BULLYING - um problema que é de todos mas que é nosso também!
A – ANGÚSTIA: Talvez um dos primeiros sinais de que a coisa não está bem. Quando vais para a escola e te sentes angustiado já é um alerta para abrir os olhos e pedir ajuda.
Podes estar angustiado por temer o que acontecerá na escola, ou então angustiado por culpa. Sim, não pensem que os alunos que agridem os colegas se sentem mesmo uns queridos por causa disso. Consciência deles também pesa, só que não mostram. Ao invés de esconder esse sentimento procurem entender de onde ele vem, e busquem ajuda para resolver o problema. Então, para início de conversa, a angústia é um sinal de que algo não vai bem.
O que é o ecstasy?
Decerto que já ouviu falar de ecstasy, uma droga muito associada a consumos em locais de diversão noturna. Mas sabe mesmo do que se trata, dos seus efeitos e consequências?
O ecstasy [êxtase, na tradução para português] é um nome de rua para as substâncias metileno-anfetaminas (MDMA). É um tipo de estimulante que também produz efeitos alucinogénios. É conhecida também pelos nomes XTC, droga do amor, entre outros nomes menos comuns. As drogas estimulantes produzem efeitos no cérebro, podendo fazer uma pessoa sentir a ilusão de mais desperto, confiante ou mais enérgico.
Qual a sua aparência?
O ecstasy geralmente apresenta-se na forma de um comprimido, em várias feitios, tamanhos e cores. Muitas vezes, os comprimidos têm impressos logotipos, de simbologia mitológica.